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sexta-feira, 20 de maio de 2011

Ah! O amor
tão frágio quanto o sentimento
afugentado em seu tormento
inebriado por ilusões
e vasto de indecisões.

És tu, amor
causa de tanto rancor?
Razão do querer,
do sofrer,
morrer?

O amor não morre,
mata.
E cegamente devaga,
embriaga,
desagua,
ao encontro de outro amor.

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